Prezados leitores,
Entusiasmado por receber visitas de diferentes nacionalidades (EUA, Rússia, Moçambique, entre outros) venho hoje interagir com vocês e escrever sobre o aumento da alíquota IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) para os veículos que tenham menos de 65% de conteúdo em produtos nacionais.
Fazendo uma observação inicial, a iniciativa poderia ser bem vinda e até servir como um grande incentivo a produção nacional, pois tem em seu bojo o investimento a inovação e criação de novos produtos, podendo com tal iniciativa, aumentar a produção e a competitividade dos produtos nacionais.
Entretanto, a forma de cálculo da iniciativa conferida, demonstra que este pode ser uma ferramenta de controle de entrada de produtos importados e, portanto, protecionismo. Pergunto: Até que ponto a imagem do País pode ser afetada?
Não desejo aqui reviver o que muitos já estão revivendo em diferentes meios de comunicação.
Desejo aqui, relatar outros pontos dessa medida que merecem destaque, tais como os seus impactos na economia interna.
Vamos ao primeiro ponto: Controle de produção
Está pode ser interpretada como um meio de controle de produção e venda, pois o produto objeto de trabalho tem a cada momento sendo exorado pela sociedade. Não só por este ser um objeto de consumo e que até pouco tempo era inatingível a maioria da população, mas também por ser necessária a já combalida mobilidade urbana, uma vez que, o transporte público coletivo, embora essencial, não atende as expectativas de sua clientela.
Todos os dias, fica mais evidente a falta de investimento na mobilidade urbana, não adianta aqui debatermos sobre PAC ou qualquer outro projeto de investimento. Faltanos ônibus, metro ou mesmo trem, E por esse motivo, devido a falta de opção, temos que, naturalmente, recorrer ao carro como instrumento de transporte de nossas residências ao trabalho.
Vejo tal medida, uma de tantas outras ferramentas controle, para atenuar o processo que até aqui, não tem perspectiva de melhora em nossa sociedade, a mobilidade urbana.
Portanto, caros leitores, muitas vezes, na tentativa de resolver problemas crônicos em nossa sociedade, e ainda, na falta de criatividade, ou mesmo, em aplicar a simplicidade nas resoluções de problemas, acabamos por reviver mais uma vez, de projetos sem “eira nem beira” que geram respectivamente mais problemas antes inimagináveis.
E por isso e por tantos outros, que nunca antes neste pais, .... o mesmo blá, blá, blá de sempre.